Poesia
Melquisedeque Viana*
Soneto, sino e sinuca
só usa quem sabe usar;
o sino toca quem sabe
na hora de badalar;
sinuca joga quem pode
na caçapa encaçapar,
pois é preciso com arte,
o taco saber tacar.
O soneto do poeta
é talvez mor instrumento
de expressar, com grande apuro,
as vozes do pensamento,
buscando sua mensagem
até no sopro do vento,
mas pintando suas estrofes
com as tintas do sentimento.
________________
*Melquisedeque Viana, escritor brasileiro, poeta e ensaista, nasceu no Maranhão, em 1941, advogado e professor universitário. Já publicou vários livros, entre os quais "Vozes do Eu", Cordéis de Prata" e o expressivo e singular "Refúgio das Sombras" (1998). Membro da UBE-PI.
Melquisedeque Viana*
Soneto, sino e sinuca
só usa quem sabe usar;
o sino toca quem sabe
na hora de badalar;
sinuca joga quem pode
na caçapa encaçapar,
pois é preciso com arte,
o taco saber tacar.
O soneto do poeta
é talvez mor instrumento
de expressar, com grande apuro,
as vozes do pensamento,
buscando sua mensagem
até no sopro do vento,
mas pintando suas estrofes
com as tintas do sentimento.
________________
*Melquisedeque Viana, escritor brasileiro, poeta e ensaista, nasceu no Maranhão, em 1941, advogado e professor universitário. Já publicou vários livros, entre os quais "Vozes do Eu", Cordéis de Prata" e o expressivo e singular "Refúgio das Sombras" (1998). Membro da UBE-PI.
Nenhum comentário:
Postar um comentário