Cristalino Camilo de Sousa*
O tempo já vai passando,
minha velhice chegando...
por não saber quando morro.
Sigo assim e me cuidando,
pretendo chegar aos cem
nem que seja caducando.
Caducar não é defeito
mesmo que pareça ser,
é peculiar dos mais velhos,
cada um com o seu jeito.
São sequelas do tempo ido
saídas do coração.
minha velhice chegando...
por não saber quando morro.
Sigo assim e me cuidando,
pretendo chegar aos cem
nem que seja caducando.
Caducar não é defeito
mesmo que pareça ser,
é peculiar dos mais velhos,
cada um com o seu jeito.
São sequelas do tempo ido
saídas do coração.
As crises emocionais,
guardadas no coração,
um dia virão à tona,
atingindo a emoção,
desequilíbram o idoso
nas horas da solidão.
A velhice é um tormento
em cada situação.
Há quem diga ao contrário,
é tamanha a enganação.
Quem duvidar fique velho
para sentir a aflição.
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*Cristalino Camilo de Sousa é comercante e músico, em Teresina. Nas horas vagas escreve poemas e pensamentos sobre a vida, o amor e a arte.
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