terça-feira, 30 de dezembro de 2008

MAL / DE HUMOR - SÉRIE I

Francisco Miguel de Moura*


Meu trabalho é escrever: Escrevo para ganhar dinheiro. Como nada ganho com isto, vendo livros - os meus.
Amor é o encontro de dois, inclusive no sexo. Só que há uma ditatura do indivíduo proibindo o encontro. Quando isto acontece, instala-se uma guerra.

Um dia me afligi diante do espelho: Sou feio! Olhei para o mundo, comparei e vi que não havia ninguém igual. E me alegrei. Eles que se cuidem! Não sou feio, sou diferente.
O trabalho é nobre, o trabalhador é que é burro.

Deus trabalhou seis dias, deu um de descanso ao homem e o resto da vida pra fazer besteira.
Os fiéis não têm tempo de sobra para amar: são sempre os mesmos tolos.

Na Bahia há muitos pés pretos, mas somente um pelourinho.
Chorar de alegria não tem graça nenhuma.

Não importa quantos tombos você levou na queda, mais importante é saber se os seus pedaços podem ser juntados.
A morte só faz medo porque não pensamos realmente na eternidade. Esta é terrível, não tem fim.

Chorar não é difícil, já nascemos chorando. Difícil é aprender a sorrir da vida.

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