A BORBOLETA
Francisco Miguel de Moura
Poeta brasileiro, mora em Teresina, PI
Desejos fulminantes despertam,
na hora em que o jardim se põe.
Borboletear a sina,
beijar, sugando amáveis bordas
belas – não há feias quando é fim.
Aqui estais... Aqui o prazo
de duas vidas contínuas:
- Último vôo entre espinho
e flor!
Dormir, não acordar,
antegozando a dor da noite funda.
Mais uma vez morre a esperança.
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