terça-feira, 29 de setembro de 2009

A BORBOLETA


Francisco Miguel de Moura
Poeta brasileiro, mora em Teresina, PI

Desejos fulminantes despertam,
na hora em que o jardim se põe.
Borboletear a sina,
beijar, sugando amáveis bordas
belas – não há feias quando é fim.

Aqui estais... Aqui o prazo
de duas vidas contínuas:
- Último vôo entre espinho
e flor!

Dormir, não acordar,
antegozando a dor da noite funda.

Mais uma vez morre a esperança.

Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...