domingo, 20 de setembro de 2009
COMO SABER?
Francisco Miguel de Moura*
Sou como a natureza, não me deixo
transformar por qualquer outro juiz;
não julgo nem condeno: - assim me quis.
Penso de mão na testa e não me queixo
Penso e resolvo o que me diz respeito
por dentro, não por fora, que é ilusão.
De que vale pintar “sim” sobre “não”?
De que vale mostrar o que é desfeito?
Previno-me de enganos aonde for...
Mas como vou saber se sou cativo,
da razão, se nasci só para o amor?
Como é que vou saber da minha sorte,
se me perco no mundo em que cultivo
razão e sentimento, vida, e morte?
___________
*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina, Piauí. Membro da International Writers and Artists Association - IWA, com sede em Toledo, OH, Estados Unidos. E-mail: franciscomigueldemoura@superig.com.br
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário