(Modificado)*
Francisco Miguel de Moura**
Sou como a natureza, não me deixo
transformar por qualquer outro juiz;
não julgo nem condeno: - assim me quis.
Penso de mão na testa e não me queixo
Penso e resolvo o que me diz respeito
por dentro, não por fora, que é ilusão.
De que vale pintar “sim” sobre “não”?
De que vale mostrar o que é desfeito?
Previno-me de enganos aonde for...
Mas como vou saber se sou cativo,
da razão, se nasci só para o amor?
Como é que vou saber da minha sorte,
se me perco no mundo em que cultivo
razão e sentimento, vida, e morte?
transformar por qualquer outro juiz;
não julgo nem condeno: - assim me quis.
Penso de mão na testa e não me queixo
Penso e resolvo o que me diz respeito
por dentro, não por fora, que é ilusão.
De que vale pintar “sim” sobre “não”?
De que vale mostrar o que é desfeito?
Previno-me de enganos aonde for...
Mas como vou saber se sou cativo,
da razão, se nasci só para o amor?
Como é que vou saber da minha sorte,
se me perco no mundo em que cultivo
razão e sentimento, vida, e morte?
____________________
*Obs.: O terceto final deste soneto foi modificado pelo Autor. Quem o encontrar na forma antiga - delete-o, por favor, ou o reproduza como está aqui. Obrigado.
___________
**Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina, Piauí. Membro da International Writers and Artists Association - IWA, com sede em Toledo, OH, Estados Unidos. E-mail: franciscomigueldemoura@superig.com.br
___________
**Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, mora em Teresina, Piauí. Membro da International Writers and Artists Association - IWA, com sede em Toledo, OH, Estados Unidos. E-mail: franciscomigueldemoura@superig.com.br
2 comentários:
Previno-me de enganos aonde for...
Mas como vou saber se sou cativo,
da razão, se nasci só para o amor?
Maravilha de metáforas isto me encanta.
Um grande abraço
cristal de uma mulher
Eu me sinto orgulhoso de você sua bela leitura, coisa de quem sabe o que é o que faz. Encontra belezas em meus poema que eu mesmo nem sabia. Amém
abraços
chico miguel de moura
Postar um comentário