fruto da própria condição
abolçava do espelho afora
ressentimentos em prisão
Ausente o renascer d'outrora
flutuava em contemplação
o tempo que a todos devora
me sorri de antemão
Traduzir-se em nada, sem remissão
ser negado como gado-homem em agonia
na impossibilidade da transumanação
suportando remorso na travessia
dor e felicidade tal qual na criação
me desnatura do mundo a hipocrisia.
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Autor: Fco. Miguel de Moura Jr.
Um comentário:
Gostei muito da poesia que me enviaste
Obrigada
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