sexta-feira, 1 de março de 2013

PEREGRINAÇÃO À TERRA SANTA, GRÉCIA E TURQUIA 2013

Direção espiritual : Pe Tony Batista

Material para leitura

ATENAS

Em grego antigo, Atenas era chamada Αθήναι (Athénai), em homenagem à deusa grega Atena. No século XIX, este nome foi retomado formalmente como nome da cidade, mas desde o abandono oficial do grego katharévussa, em 1976, a forma popular Αθήνα tornou-se o nome oficial da cidade.

Atenas foi uma das principais cidade-estado na Grécia Antiga durante o grande período da civilização grega, no primeiro milênio a.C., durante a "Idade do Ouro" da Grécia (aproximadamente 500 a.C. até 300 a.C.) ela era o principal centro cultural e intelectual do Ocidente, e certamente é nas ideias e práticas da Antiga Atenas que o que nós chamamos de "civilização ocidental" tem sua origem. Após seus dias de grandiosidade, Atenas continuou a ser uma cidade próspera e um centro de estudos até o período tardio do Império Romano. As escolas de filosofia foram fechadas em 529 depois que o Império Bizantino foi convertido para o cristianismo. Atenas perdeu bastante o seu status e se tornou uma cidade provinciana.
Entre o século XIII e o século XV foi combatida pelos bizantinos e cavaleiros franceses/italianos do Império Latino. Em 1458, caiu em poder do Império Otomano e a população começou a diminuir e as condições pioraram quando o Império Otomano declinou. Partes da cidade (incluindo muitos de seus edifícios) foram destruídos no século XVII, século XVIII e século XIX, por diferentes facções que tentaram controlar a cidade.

Ficou virtualmente inabitada na época em que se tornou a capital do recentemente estabelecido Reino da Grécia, em 1833. Durante as próximas poucas décadas foi reconstruída e se transformou em uma cidade moderna.

A última grande expansão ocorreu na década de 1920, quando os subúrbios foram criados para acomodar os refugiados gregos da Ásia Menor.

Durante a Segunda Guerra Mundial foi ocupada pela Alemanha Nazi e esteve mal nos últimos anos da guerra. Depois da guerra começou a crescer novamente.

A Grécia entrou para a União Europeia em 1981, trazendo novos investimentos para Atenas, acompanhados de problemas de congestionamento e poluição do ar.

Incluindo os subúrbios, Atenas possui uma população de cerca de 3,3 milhões de habitantes, quase um terço da população total da Grécia. Atenas cresceu rapidamente nos últimos anos e vem sofrendo problemas urbanos, como superpopulação, congestionamentos e poluição do ar.

Atenas espalha-se pela planície central de Ática, que é limitada pelo monte Aegaleo a oeste, monte Parnita ao norte, monte Pentélico a nordeste, monte Hímetus a leste, e o Golfo Sarônico a sudoeste. Expandiu-se de modo a cobrir toda a planície, sendo, portanto, pouco provável que a cidade cresça em área de forma significativa no futuro devido às fronteiras naturais. A geomorfologia de Atenas causa frequentemente fenômenos de inversões térmicas, parcialmente responsáveis pelo problema de poluição. (Los Angeles possui geomorfologia semelhante e problemas decorrentes semelhantes).

A terra é rochosa e de baixa fertilidade. O antigo local da cidade era centrado na colina rochosa da Acrópole. Em tempos antigos, o porto do Pireu era uma cidade à parte.

O município de Atenas tem uma população oficial de 745.514 habitantes e uma população metropolitana de 3,2 milhões (incluindo os subúrbios). Acredita-se, porém, que a população atual é maior, porque durante o censo (realizado a cada 10 anos) alguns moradores atenienses viajaram para as cidades onde haviam nascido e se registraram como cidadãos do local.

Refletindo essa incerteza sobre o valor real da população, várias estimativas põem a quantidade verdadeira entre quatro e cinco milhões de pessoas. Também não foram contados os imigrantes ilegais originados principalmente da Albânia, de países do Leste da Europa e do Paquistão, cujos números são desconhecidos.

A parte antiga da cidade está localizada nas colinas rochosas da Acrópole. Nos tempos passados, Pireu era uma cidade separada, mas foi entretanto absorvido pela área da Grande Atenas. A rápida expansão da cidade iniciou nas décadas de 1950 e 1960 e continua até hoje, por causa da transição da economia com base agrária para uma nação indutrial. A expansão é, agora, particularmente em direção ao leste e ao nordeste (uma tendência relacionada ao novo Aeroporto Internacional Eleftherios Venizelos e à Attiki Odos, a rodovia que corta a Ática de um lado ao outro). Por este processo, Atenas absorveu muitos subúrbios e vilas da Ática, e continua a fazê-lo. Através de sua longa história, Atenas experimentou muitos níveis populacionais diferentes. A tabela abaixo mostra o histórico da população de Atenas nos tempos recentes.

O antigo campus da Universidade de Atenas, na avenida Panepistímiu, é uma das mais requintadas construções de Atenas, juntamente com o prédio da Biblioteca Nacional e o prédio da Academia de Artes de Atenas.Estes prédios formam, juntos, a Trilogia de Atenas, construída no fim do século XIX. Apesar deste requinte, a maioria das funções universitárias foram movidas para um campus moderno, ao leste do centro da cidade, próximo ao Zografo. Outra universidade presente em Atenas é a Escola Politécnica de Atenas (em grego: Εθνικό Μετσόβιο Πολυτεχνείο, Ethnikó Metsóvio Politechnío), onde 24 estudantes foram mortos em 1973 durante demonstrações contra o regime militar grego.

Atenas é um dos maiores centros mundiais para a pesquisa arqueológica, uma vez que possui inúmeros sítios arqueológicos localizados no próprio centro urbano da cidade. Dentre eles se destaca a Acrópole, o antigo centro sagrado da cidade, célebre em todo o mundo tanto por sua relevância histórica como pelas ruínas de edifícios clássicos importantes como o Partenon e o Erecteion. Além disso, a cidade sedia várias instituições nacionais e organismos internacionais voltados para a arqueologia, como a Universidade de Atenas, a Sociedade Arqueológica, o Departamento de Cultura da Grécia e diversos museus de antiguidades, nos quais se destacam o riquíssimo Museu Arqueológico Nacional, o Museu da Acrópole de Atenas, o Museu Benaki e o Museu Bizantino e Cristão. Também sedia conferências, encontros e exposições internacionais sobre o assunto. Com isso a cidade atrai estudiosos de todo o mundo. E além das relíquias arqueológicas as´igrejas ortodoxas são uma atração à parte, com diversas espalhadas pela cidade, algumas muito antigas e com uma decoração interna luxuriante, com destaque para a Catedral, a igreja de Omorfoklissia e a de Panaghia Kapnikarea

Atenas é uma cidade com grande mistura de estilos arquitectónicos, que vão do estilo greco-romano e neoclássico ao moderno. Muitos dos edifícios mais proeminentes na cidade são em estilo greco-romano ou neoclássico. Alguns destes últimos são edifícios públicos construídos em meados do século XIX sob orientação de Theophil Freiherr HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Theophil_Freiherr_von_Hansen&action=edit&redlink=1"vonHYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Theophil_Freiherr_von_Hansen&action=edit&redlink=1" Hansen:
Atenas foi sede dos Jogos Olímpicos de Verão de 2004, assim como os primeiros jogos olímpicos modernos, os jogos de Atenas, em 1896, e as olimpíadas intermediárias de 1906.
Atenienses célebres
•    Temístocles, estratega que venceu a batalha de Salamina.
•    Sócrates, filósofo
•    Platão, discípulo do anterior
•    Péricles, estratega da cidade de 451 HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/451_a.C."a.C. a 429 a.C.
•    Dionísio Areopagita,
•    Irene de Atenas, imperatriz de Bizâncio
•    Santa Filoteia de Atenas, santa padroeira da cidade.

Mikonos

Míconos (em grego: Μύκονος, Mykonos) é uma ilha da Grécia. Faz parte do arquipélago das Cíclades, um grupo de ilhas do Mar Egeu. Tem uma área de 86 km² e uma altitude máxima de 364 m. É composta principalmente de rocha de granito e tem pouca água. Tinha uns 6200 habitantes em 2002. A maior cidade da ilha é Míconos, situada na costa oeste da ilha. Faz parte da periferia do Egeu Meridional.
Achados arqueológicos indicam que os jônios chegaram a Míconos no começo do século XI HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XI_a.C."a.C.. Descobertas mais recentes revelaram reminiscências de tribos do período Neolítico. Na mitologia grega, Míconos foi o local da batalha entre Zeus e os Gigantes. A ilha recebeu o nome do filho do deus Apolo, Míconos. Na Antiguidade, Míconos, graças à sua proximidade com a populosa ilha de Delos (situada a cerca de 2 km da mesma) foi uma importante fonte de suprimento e possivelmente um local de refúgio para os moradores desta.

Hoje, Míconos é uma ilha bastante cosmopolita, graças a ter se tornado destino, nas últimas décadas, de visitantes do jet set internacional. Muitas celebridades gregas e internacionais têm residências de verão na ilha, e frequentemente podem ser vistas nas belas casinhas brancas da ilha ou em tavernas locais.
EFESO

Éfeso (em grego clássico: Ἔφεσος; em latim: Ephesus; em turco: Efes) foi uma cidade greco-romana da Antiguidade situada na costa ocidental da Ásia Menor, próxima à atual Selçuk, província de Esmirna, na Turquia. Foi uma das doze cidades da Liga Jônia durante o período clássico grego. Durante o período romano, foi por muitos anos a segunda maior cidade do Império Romano, apenas atrás de Roma, a capital do império. Tinha uma população de 250 000 habitantes no século I a.C., o que também fazia dela a segunda maior cidade do mundo na época.

A cidade era célebre pelo Templo de Ártemis, construído por volta de 550 a.C., uma das Sete Maravilhas do Mundo. O templo foi destruído, juntamente com muitos outros edifícios, em 401 d.C. por uma multidão liderada por São João Crisóstomo. O imperador Constantino I reconstruiu boa parte da cidade e ergueu novos banhos públicos, porém a cidade foi novamente destruída parcialmente por um terremoto, em 614. A importância da cidade como centro comercial diminuiu à medida que o seu porto começou a ser assoreado pelo rio Caístro (Küçük Menderes, em turco).

Éfeso foi uma das Sete Igrejas da Ásia citadas no livro bíblico do Apocalipse. O Evangelho de São João pode ter sido escrito na cidade, onde também se encontra um grande cemitério de gladiadores.
O sítio arqueológico encontra-se a três quilômetros a sudoeste da cidade de Selçuk, no distrito homônimo da província de Esmirna. As ruínas de Éfeso são um importante ponto turístico internacional da região, que é servida pelo Aeroporto Adnan Menderes e pelo porto de Kuşadası.

De acordo com Ferecides de Leros, citado por Estrabão, Éfeso era ocupada pelos cários  e pelos léleges, e, quando houve a migração dos jônios para a região, a cidade de Éfeso foi fundada por Androclus, filho legítimo de Codro, o líder dos jônios, que expulsou os cários e léleges. Éfeso tornou-se o local do palácio real dos príncipes dos jônios, e a cidade ainda era governada por seus descendentes à época de Estrabão.

Antigamente, Éfeso também se chamava Esmirna, do nome da amazona Esmirna, que havia tomado posse de Éfeso, porém mais tarde Esmirna foi fundada por habitantes de Éfeso.

Em Éfeso existia um dos maiores teatros do mundo, com capacidade para 25 mil espectadores de uma população total estimada em cerca de 400 mil a 500 mil habitantes. Era a quinta mais populosa cidade do império. Também em Éfeso surgiram as condições para uma mudança fundamental no pensamento do Ocidente, durante os séculos VII e I a.C. Éfeso e Mileto, também na Ásia Menor, são berços da filosofia. Em 133 a.C., Éfeso foi declarada capital da província romana da Ásia, mas pesquisas arqueológicas revelam que Éfeso já era um centro urbano antes de 1 000 a.C., quando era ocupada pelos jônios.
Sua riqueza, contudo, não era apenas material. Nela se destacavam iniciativas culturais como escolas filosóficas; escola de magos e muitas manifestações religiosas, sendo a mais significativa em torno de Ártemis; a deusa do meio ambiente conhecida como Diana pelos romanos, a deusa da fertilidade. É dedicado a Ártemis o maior templo nela encontrado por arqueólogos austríacos. Ao lado do templo de Ártemis, com 80 metros de comprimento e 50 metros de largura, foram encontrados suntuosos palácios romanos. Outras descobertas incluem uma bela casa de banho, de mármore, com muitos quartos, a magnífica Biblioteca de Celso, a "Catacumba dos Sete Adormecidos", onde foram encontrados centenas de locais de sepultura, e um templo dedicado à adoração ao imperador. Ali havia uma estátua de Domiciano, o imperador que exilou João Evangelista na ilha de Patmos e perseguiu os cristãos. Como é comum em praticamente todas as cidades ao redor do Mediterrâneo, também Éfeso acumulava, em sua tradição, traços religiosos orientais, egípcios, gregos, romanos e judaicos.

O antigo geógrafo Estrabão, que viveu de 64 a.C. a 25 d.C., descreveu-a como "o maior centro de comércio exterior que havia na Ásia" (Geografia XII, 8 e 5). Os arqueólogos encontraram uma inscrição em pedra (talvez erigida por ordem do imperador), que premiava Éfeso como a "mais ilustre de todas as cidades" da Ásia.

Nos tempos apostólicos, Éfeso foi uma das cidades do Império Romano onde o cristianismo mais se difundiu. Paulo de Tarso e João Evangelista pregaram na cidade. A igreja que havia em Éfeso no fim do século I d.C. foi uma das sete igrejas mencionadas no Apocalipse, juntamente com Esmirna, Pérgamo, Sardes, Tiatira, Filadélfia (atual Alaşehir) e Laodiceia no Licos. A cidade também foi sede de dois concílios (o Primeiro e o Segundo Concílio de Éfeso). Nela se localizam ruínas da basílica de São João, o Teólogo.

Dentre as personalidades naturais de Éfeso, destacam-se:
•    Heráclito de Éfeso, chamado O Obscuro.
•    Hermodorus, um homem honesto expulso de Éfeso, segundo Heráclito.
•    Hipponax, poeta.
•    Parrhasius, pintor.
•    Apeles, pintor.
•    Alexander Lychnus, orador.

CASA DE MARIA

Sabe-se que, na dispersão dos Apóstolos, Maria acompanhou João, como recomendara Jesus na Cruz (Jo 19,16-27). O Apóstolo João teria migrado para Éfeso, hoje sudoeste da Turquia, uns 600 km ao sul de Istambul. Maria teria findado seus dias em Éfeso. Esta tradição tomou corpo a partir do século XVIII com as visões da camponesa alemã Ana Catharina Emmerich (1774-1824) que, em sonho ou numa revelação, "viu" no alto da montanha popularmente denominada "Colina do Rouxinol", distante 7 km da antiga cidade portuária de Éfeso, a capela Meryem Ana Evi (Casa da Mãe de Deus), que seria a casa em que Maria teria terminado seus dias. Catharina viajou para lá, encontrou tudo como "vira" em sonho e começou a restaurar a antiga capela-casa de Maria, que até hoje os peregrinos podem visitar. Mães turcas, católicas e muçulmanas visitam continuamente aquele santuário, para terem um bom parto e sorte na educação dos filhos.

PATMOS

Patmos (em grego, Πάτμος) é uma pequena ilha da Grécia a 55 km da costa SO da Turquia, no mar Egeu. É uma das ilhas do Dodecaneso, e possui uma área total de 34,6 km² e uma população de 2700 habitantes (2002). 

Constitui uma municipalidade grega com capital em Hora (ou Chora), às vezes erroneamente chamada Patmos. Skala é o único porto. 

A ilha é dividida em duas partes quase iguais, uma do norte e outra do sul, unidas por um estreito istmo. A vegetação é limitada, e o relevo, formado de montes relativamente baixos, cujo pico mais alto é o Profitis Ilias (269 m). 

Conhecida por ser o local para onde o apóstolo João foi exilado — conforme consta na introdução do livro bíblico de Apocalipse —, Patmos foi usada como um lugar de banimento durante os tempos romanos. Segundo uma tradição preservada por Ireneu, Eusébio, Jerônimo e outros, o exílio de João aconteceu em 95 ou 96 HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/95"d.C., no ano décimo quarto do reinado de Domiciano. A tradição local ainda aponta a caverna onde João teria recebido a revelação para escrever o livro. 

Desde 1522, a ilha foi diversas vezes controlada pelos turcos, sendo capturada pelos italianos em 1912. Em 1948 passou definitivamente ao controle grego.

CRETA

Creta (em grego: Κρήτη, transl. Kríti) é a maior ilha e uma das treze periferias da Grécia. Está no sul do mar Egeu e é a segunda maior ilha do mar Mediterrâneo oriental e a quinta maior de todo aquele mar. Segundo um mito, era naquela ilha que vivia o minotauro. A capital da ilha é a cidade de Iráclio.
 Creta é a maior ilha grega, tendo 8.336 km². Tem relevo bastante acidentado, devido a ser a parte mais alta de uma cadeia de montanhas que atinge a sua altitude máxima no monte Ida (2456 m). A costa é muito recortada. Há cultura da vinha, cereais, oliveira e pomares, criação de gado ovino e caprino. Possui indústria alimentar e possui uma importância turística muito grande.

É de extrema importância ressaltar que os povoadores de Creta eram provindos ou da Europa Continental (da Península dos Balcãs, neste caso, da Grécia continental), da Península da Ásia Menor ou de ambas as regiões. O povoamento humano ocorreu durante a Pré-História, há várias dezenas de milhares de anos, quando a espécie homo sapiens (humanos modernos) se estabeleceu pela primeira vez na ilha.

Os habitantes mais antigos de que existem registos históricos eram os eteocretenses, cuja civilização minóica foi a primeira em território europeu, e que terá começado no III milénio HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/III_mil%C3%A9nio_a.C."a.C.. A questão da origem dos eteocretenses e da sua língua ainda está em debate. Há linguistas e filólogos que filiam o povo e a língua eteocretense no ramo de linguas anatólicas indo-europeias, enquanto outros os filiam em outro ramo indo-europeu ou ainda em povos e em línguas pré-indo-europeias do Mar Mediterrâneo do Norte.

Em finais do II milénio HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=II_mil%C3%A9nio_a.C.&action=edit&redlink=1"a.C., nos séculos XIII e XII a.C., os gregos micénicos terão conquistado a ilha e introduzido a sua língua, o grego, que, depois de vários séculos, substituiu o eteocretense. Depois de alguns séculos, os cretenses passaram a identificar-se étnica e linguisticamente com os restantes gregos. O dialeto grego da Antiguidade falado pelos cretenses era mais aparentado com os dialetos dórios da península do Peloponeso (caso do espartano, o dialeto de Esparta).
Tradicionalmente, a população era quase toda formada por pescadores e marinheiros mas a atividade agrícola também era essencial para a vivência da população da ilha.

Creta esteve habitada desde a Pré-História, com vestígios de populações sedentárias desde o Neolítico. No começo da Idade do Bronze, os cretenses criaram no 3° milénio HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Terceiro_mil%C3%A9nio_a.C."a.C. uma grande civilização insular (cultura minóica). Aquela civilização construiu palácios em Cnossos, em Festos, em Maliá e em Santa Trindade – palácios cujas ruínas ainda são vistas. Alguns séculos mais tarde, esta civilização irradiou para outras regiões do Mar Egeu, incluindo a Grécia continental.

A partir da primeira metade do 2º milénio HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/Segundo_mil%C3%A9nio_a.C."a.C. Creta chegou a ser o centro cultural e comercial (graças ao domínio que lhe dava a sua frota homens grandes e fortes para carregar as mulheres e às riquezas acumuladas pelo comércio de produtos como o vinho, o azeite, as cerâmicas, os tecidos e a joalharia impôs-se no Mar Mediterrâneo quer nos territórios vizinhos quer em locais mais afastados, como a Sicília) nas regiões da Idade do Bronze no Mediterrâneo Oriental (cultura do Egeu). O seu predomínio terminou c. 1400 HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/1400_a.C."a.C., quando a ilha foi ocupada militarmente pelos aqueus.

No século IV HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_IV_a.C."a.C. as cidades da ilha guerrearam entre si. No ano 67 HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/67_a.C."a.C., depois de entrarem em conflito com os romanos, estes conquistam a ilha comandados por Quinto Cecílio Metelo. Quando o Império Romano se dividiu em 395, Creta assumiu um papel importantíssimo pelo lugar central que ocupava e por estar incluída no Império Romano do Oriente, tendo sido um importante posto bizantino.

Entre 823–961 a ilha foi ocupada pelos árabes, tendo sido reconquistada pelo Império Romano do Oriente ou Império Bizantino no ano de 961, que a tornou numa base naval importante. Foi conquistada por Veneza no decurso da Quarta Cruzada no ano de 1204.

Estes teriam que defender a ilha das investidas dos turcos otomanos durante o século XV. Os turcos instalaram-se na ilha em 1645 e acabam por conquistá-la totalmente em 1715, introduzindo o islamismo (especificamente o islamismo sunita), contudo, a grande maioria da população permaneceu fiel ao cristianismo, neste caso, cristianismo ortodoxo e de etnia e de língua grega.

Tornou-se um estado autónomo em 20 de março de 1898 e independente em 6HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/6_de_outubro" de outubro de 1908 ficando a população dividida entre turcos e gregos.

SANTORINI

Santorini ou Santorino (em grego: Σαντορίνη) é um arquipélago vulcânico circular localizado no extremo sul do grupo de ilhas gregas das Cíclades, no mar Egeu, a cerca de 200 km a sueste da cidade de Atenas, nas coordenadas aproximadas de 36° 40' N e 25° 40' E. Com uma área total de aproximadamente 73 km², em 2001 tinha uma população de 13.600 habitantes.

A ilha deve o seu nome a Santa Irene, nome pelo qual os venezianos a denominavam. Era anteriormente conhecida por Kallístē (em grego Καλλίστη, "a mais bela"), Strongýlē (Στρογγύλη, "a circular") ou Thera (Θήρα), nome que ainda hoje ostenta em grego.

Para além da ilha principal, Santorini tem nas suas proximidades diversos ilhéus, formando um grupo quase circular de ilhas, vestígio da grande erupção que despedaçou a ilha. O grupo de ilhas é também conhecido por Tira (em grego, Θήρα).

Santorini é o vulcão mais activo do denominado Arco Egeu, sendo constituída por uma grande caldeira submersa, rodeada pelos restos dos seus flancos. Esta forma atual da ilha deve-se, em grande parte, à erupção que há aproximadamente 3.500 anos (cerca de 1680 a.C) atrás destroçou o seu território. Aquela erupção, de grande explosividade, criou a actual caldeira e produziu depósitos piroclásticos com algumas centenas de metros de espessura que recobriram tudo o que restou da ilha e ainda atingiram grandes áreas do Egeu e dos territórios vizinhos.

O impacto daquela erupção fez-se sentir em toda a Terra, mas com particular intensidade na bacia do Mediterrâneo. A erupção parece estar ligada ao colapso da Civilização Minóica na ilha de Creta, distante de Santorini 110 km ao sul. Acredita-se que tal cataclismo tenha inspirado as posteriores lendas acerca de Atlântida. 

CORINTO

Corinto (em grego: Κόρινθος, transl. Kórinthos, AFI:  ? /ˈkorinθos/) é uma cidade e antigo município da Grécia, situado na Coríntia, na periferias do Peloponeso. Desde a reforma no governo local feita em 2011 passou a fazer parte do município de Corinto, do qual é tanto a sede quanto a unidade municipal.
Foi fundada como Nea, ou "Nova" Corinto, em 1858, após um terremoto destruir o povoado já existente de Corinto, que havia se desenvolvido sobre e em torno do sítio arqueológico da Antiga Corinto, cidade-estado da Antiguidade.

A cidade surgiu na Era Neolítica, aproximadamente em 6.000 a.C.
Existem várias versões sobre a fundação da cidade. Os coríntios da época de Pausânias (geógrafo) diziam que a cidade havia sido fundada por Corintos, filho de Zeus, e que Éfira (filha de Oceano) fora a primeira moradora da região (que se chamava efireia)

Corinto foi uma das mais florescentes cidades gregas da antiguidade clássica, tendo sido autônoma e soberana durante o período arcaico da história da Grécia. Desde aqueles tempos, Corinto experimentou um notável desenvolvimento comercial devido à sua localização, o que trouxe benefícios sobre as artes (os seus famosos vasos de cerâmica) e a cultura de um modo geral, bem como a acumulação de riquezas pela aristocracia local. Contudo, no final dessa fase áurea, a pólis foi governada por um tirano denominado Cípselo, provavelmente entre 657 HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/657_a.C."a.C. e 625 a.C., quando iniciou-se um curto período de expansionismo em que foram fundadas colônias no noroeste da Grécia.

Corinto tinha dois importantes portos que movimentavam sua economia, um ficava no golfo de Corinto, outro se localizava ao sul, no mar Egeu. Havia em Corinto também dois grandes templos, um templo de Afrodite (deusa do amor), e um templo de Apolo (deus da musica, canto, poesia e também representava o ideal da beleza masculina). Diz a história que, havia no templo da deusa Afrodite mil sacerdotisas que aos finais de tarde desciam até a cidade e vendiam seus corpos,sendo assim, elas cultuavam dessa maneira o sexo. Em Corinto havia aproximadamente 250 mil habitantes, e era muito conhecida pela sua luxuria e por sediar os jogos ístimicos.

Após anos de guerras de resistência ao domínio persa e de lutas entre os gregos pela hegemonia na península, quando chegou a ser rival de Atenas e de Esparta, Corinto, tal como as demais cidades independentes da Grécia, veio a fazer parte do Império Macedônio de Alexandre, o Grande, perdendo assim parte da autonomia plena antes existente.

Vencendo Filipe V da Macedônia, em 197 HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/197_a.C."a.C., na Batalha de Cinoscéfalos o cônsul romano Tito Quíncio Flaminino, a princípio, declarou o respeito de Roma pela autonomia das cidades gregas, o que ocorreu nos Jogos Ístmicos, realizados no istmo de Corinto em 196 a.C.. Todavia, as guarnições romanas ainda se mantiveram presentes na cidade.
A batalha de Corinto foi lutada pelos romanos contra Corinto e seus aliados (Liga Aqueia) em 146 HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=146_a.C&action=edit&redlink=1"a.C. A cidade que era conhecida por sua imensa riqueza foi destruída pelos romanos liderados por Lúcio Múmio depois de estabelecerem um cerco a ela. Quando ele entrou na cidade, matou todos os  homens e vendeu as mulheres e crianças como escravos; depois disso, ele incendiou a cidade. Essa batalha marcou o fim da resistência grega contra Roma, e iniciou a era conhecida Grécia romana. Cem anos mais tarde, em 46 HYPERLINK "http://pt.wikipedia.org/wiki/46_a.C."a.C., Júlio César decidiu reconstruí-la, tornando-se assim a capital da província romana da Acaia.

A cidade foi destruída por um terremoto em 375, e foi saqueada pelos bárbaros do norte em 395, tendo muitos de cidadãos vendidos como escravos na ocasião. Esse ataque e o saque de Roma pelos Visigodos em 409 possivelmente motivaram a construção de um muro de pedra enorme, levantado do Golfo Sarônico ao Golfo de Corinto, protegendo a cidade e a península do Peloponeso de mais invasões bárbaras vindas do norte. O muro de pedra tinha cerca de 10 km de comprimento e foi chamado de Hexamilion (hexi = seis em grego), durante o reinado do imperador bizantino Justiniano I. Em 551, a cidade foi de novo destruída por um terremoto. Em 856, outro terremoto na cidade matou 45 mil pessoas estimadamente.

Nos século XII e XIII, a riqueza da cidade, gerada pelo comércio da seda aos estados latinos da Europa Ocidental, atraiu a atenção dos Normandos da Sicília, que saquearam a cidade em 1147. Em 1204, Geoffrey I de Villehardouin, sobrinho homônimo do famoso historiador da Quarta Cruzada passou a ter Corinto como sua possessão depois que saqueou Constantinopla, ganhando também o título de Príncipe de Acaia. De 1205 a 1208, os coríntios resistiram a dominação do Império Franco de um forte em Acrocorinto, sob o comando do general Leo Sgouros. O cavaleiro francês William de Champlitte liderou as forças cruzadas. Em 1208, Leo Sgouros se matou se jogando do topo de Acrocorinto; mesmo assim, de 1208 a 1210, os coríntios continuaram a resistir às forças inimigas. Derrotada, Corinto se tornou parte do Principado de Acaia, governada pelos Villehardouins de sua capital em Andravida de Elis. Corinto era a última cidade significante ao norte de Acaia, fazendo fronteira com outro Estado nascido das cruzadas, o Ducado de Atenas.

O Império Bizantino reconquistou a cidade e ela se tornou parte do Despotado da Moreia em 1388. O Império Otomano a capturou em 1395, mas os bizantinos a retomaram em 1403. Em 1458, cinco anos depois da queda de Constantinopla, os turco-otomanos conquistaram definitivamente a cidade e seu castelo. Os otomanos a renomeram Gördes. Só mais tarde, em 1687, os Venezianos a tomaram, mas os otomanos a reconsquistaram em 1715.

Corinto é citada no Novo Testamento da Bíblia como uma das cidades visitadas pelo apóstolo Paulo em suas viagens missionárias.

De acordo com o livro de Atos, Paulo quando esteve nessa cidade, em sua segunda viagem missionária (At. 18:1-18), estabeleceu nela uma igreja e mais tarde escreveu provavelmente quatro das quais apenas duas estão no cânon a segunda (Icorintios) e a quarta (IIcorintios) epístolas aos cristãos dessa congregação cristã, dando-lhes vários conselhos pastorais (ver I Coríntios e II Coríntios).

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