Pervagamos um mundo de incertezas,
Sobre os passos de estranhas euforias
Que derretem tão cedo almas vazias,
Sem distinguir purezas de impurezas.
É que o futuro esconde outras surpresas,
Repositório e escombro de homilias...
Como livrar-se, então, todos os dias,
Cruzando os braços, preso nas tristezas?
Não é que a vida, o vale das verdades,
Confunda, o’ céus, belezas com beldades
Escondidas por trás de antigos frisos.
É que ao guardar mentiras e vaidades,
Em meio ao desencanto das idades,
Sobram saudades, sonhos e sorrisos.
____________________
* Francisco Miguel de Moura, poeta do Piauí e do Brasil, poesia é sempre poesia, poeta é sempre poeta.
NOTA: - Saudações a todos os meus leitores do Brasil, especialmente do Rio Grande do Sul – pelo site Vidráguas. Abraços e beijos, pra você,Carmen Sílvia Presotto, de modo especial. Seu saite está lindo de viver 1.000 anos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário