sábado, 30 de agosto de 2014

TARDE DEMAIS... Soneto

Francisco Miguelde Moura*



Pela manhã abro a janela e olho
O panorama que se me apresenta
O horizonte a ver o céu que colho,
Considerando o ipê que me alimenta.

Ontem como hoje, em meio à estação,
Estava tão triste na manhã tão clara:
Sem flores. Sofre aqui meu coração
A sensação da cor que não me ampara.

Eis-me a pensar como é a natureza
Que muitas vezes causa-nos surpresa
Sabendo que a alegria é o nosso lema.

Apenas uma flor florou ao lado
Dum outro ipê que nele está amparado...
E foi tarde demais pra meu poema.


_________________________
*Francisco Miguel de Moura, escritor e poeta das flores e dos ipês, na primavera de Teresina, grande e verde cidade amada.

2 comentários:

Gisa disse...

Temos pressa e tudo acaba parecendo tarde demais.
Um grande bj querido amigo

CHIICO MIGUEL disse...

Gisa, amiga minha,

A pressa é inimiga da perfeição. E sabemos que a perfeição é apenas um ideal. Na arte, meu ideal está sempre à frente: fazer um belo poema jamais feito ninguém. NA VIDA É TER BONS AMIGOS E AMIGAS. AMIGAS COMO VOCÊ QUE MERECE TODO O MEU CARINHO QUE NESTE
ABRAÇO
E IRÁ MAIS NUM POEMA QUE FAREI PARA TI. AGUARDE.
CHICO

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