de moura
mestre não fala
e brilha na escuridade
do dia-noite
de corpóreo traço
de afanada alma.
sai à frente
e cedo
sem ceder os pontos
não tem horas...
volta à solidão
desfaz o tempo
o ser, o próprio espaço.
e encantando a luz
confunde os céus e a glória,
retempera os mares.
é o recomeço, a história
e a dúvida e a certeza...
o mundo.
mestre não sou
não tenho
passo.
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*francisco miguel de moura, poeta e não mestre, mora em teresina-pi.
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