Francisco Miguel de Moura*
Aos picoenses que me conheceram
e aos que não me conhecem.
Minha doce e querida terra, ó Picos,
Entraste na minha alma de uma vez,
Porque és a terra de pobres e de ricos,
E de brancos e pretos, com altivez.
Nesta terra é que os pobres ficam ricos
Nunca de uma só vez... Pelo trabalho,
Seja na empresa própria, seja em bicos,
Criando abelhas ou plantando o alho.
E assim, quanto mais quente tu estiveres,
Com a força e o estro que sobrar das feiras,
Canto os seus morros, curvas e mulheres...
Também nossa Matriz - que arquitetura!
E eu subo o Morro e peço que me queiras
Na embriaguez da tua formosura.
______________________
*Francisco Miguel de Moura está escrevendo uma história de Picos, já quase terminada, faltam só dois capítulos dos projetados.
Nenhum comentário:
Postar um comentário