A pessoa fala – a coisa se
mostra
a pessoa cala – a coisa não
gosta
a pessoa é livre – a coisa,
composta.
Aposto na pessoa – a coisa eu
quebro
emendo, remendo, re-quebro
(a poesia, em si, chora)
mas a coisa não manda –
explora
seu lugar é mostrar-se
o que foi e o que nunca será.
A pessoa manda, esquece,
padece
a coisa não manda –
endoidece.
A coisa, o que é? Não existe.
A pessoa foi, será e
persiste.
Nenhum comentário:
Postar um comentário