Francisco Miguel de Moura*
Tudo o que te veste
me devasta.
E assim me
anima.
O branco
sobre preto
o róseo, o
verde, o encarnado.
A pele de tão fina, afina
e anseia
desvestir-se
meio a meio,
– o vento
já se inclina.
Anjo, meu, ao contrário
que subiu
do inferno
para
trazer-me o céu
pecado…
No teu
passeio lindo
sobre a
terra
de ponte
pênsil
duro de
medo
eu paro.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta e prosador brasileiro: Este meu poema, o encontreis no site de Rita de Cássia, Ritíssima - minha amiga.Assim o republico nesta página, coletiva, mas onde tenho direito a entrar e saír. Digo coletiva, porque Franklin Morais Moura, Francisco Miguel de Moura Jr. e Wilma Rejane somos responsáveis por ela.
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