quinta-feira, 27 de novembro de 2008

MATA ENCANTADA


Eduardo de Paula Barreto*


Numa mata encantada
Conviviam em harmonia
Os duendes e as fadas
E toda história contada
Deixava de ser fantasia.

E nesse lindo lugar
Qualquer criança podia ir,
Contanto que ela pudesse acreditar
E cedinho ir deitar
Para também cedo dormir.

E no meio de um sono profundo
Um tapete vinha para lhe buscar
E num minúsculo segundo
Ela estava em outro mundo
Para maravilhas testemunhar.

Logo na chegada era recebida
Por animais falantes
E então a ela era oferecida
As mais deliciosas comidas
E rios de refrigerante.


Aí então podia voar
Como se fosse um periquito,
Comer chocolate até enjoar,
Brincar até se cansar,
Mas dormir era proibido.

E a criança que na mata dormia
Tinha uma surpresa ao acordar,
Era só abrir os olhos e percebia
Que toda aquela magia acontecia
Sempre que ela dormindo começava a sonhar.

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Obs. Imagens colhidas através do google, na internet, e do site do autor nomeado a seguir
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*Eduardo de Paula Barreto, escultor, poeta e cronista mineiro, nasceu em Minas Gerais (São Lourenço, 28-7-1963) e mora em São Paulo. Site:www,opoetizador.com

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