terça-feira, 6 de abril de 2010

DEPOIS DA NOITE


Francisco Miguel de Moura*


Noite funda! Olhos de sono re/melado.
A vida é uma enseada, enquanto vida,
enquanto bela.
Entre (m) velas,
abelhas, folhas, jardim,
avatares.
Não se deixe (m) picar
de fome e boutades que se não consomem:
– Enfadam..

Um raio ilumina

a manhã, e as borboletas lentas,
e as que voam,
enquanto desalento,
tentam o poema... – E como voa (m)
em versos que são asas sem leite nem mel!

Apenas o sol, divino como a água,
nunca em demasia – cai.
Até que o escuro consumido se evapore.


___________
*Francisco Miguel de Moura, escritor brasileiro,mora em Teresina-PI, onde é membro da Academia Piauiense de Letras. Também é sócio da UBE-SP e da IWA – Toledo, OH, Estados Unidos.

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