Haverá o dia em que nem o sol
se levantará.
E não terá mais nenhum outro dia.
Haverá o dia em que
O orgulho estará fendido
E os urubus pastarão sua desgraça
Pela última vez.
Haverá um dia em que será noite
E todos serão iguais
Sem preconceitos
(nem esperanças).
E restará o imenso escuro
Em que os astros em pó se sepultarão
No alívio de suas andanças
E cansaços.
E nunca mais haverá dia nem noite
Para castigo dos deuses
Que inventaram a etenidade.
Mas esqueceram de criar o Nada.
________________se levantará.
E não terá mais nenhum outro dia.
Haverá o dia em que
O orgulho estará fendido
E os urubus pastarão sua desgraça
Pela última vez.
Haverá um dia em que será noite
E todos serão iguais
Sem preconceitos
(nem esperanças).
E restará o imenso escuro
Em que os astros em pó se sepultarão
No alívio de suas andanças
E cansaços.
E nunca mais haverá dia nem noite
Para castigo dos deuses
Que inventaram a etenidade.
Mas esqueceram de criar o Nada.
*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro. Este poema foi construído sob o impacto da notícia de uma seita religiosa americana, que informava: "o mundo acabará no dia 22 de maio de 2010".
2 comentários:
E do nada nada poderá provir...
Um grande bj querido amigo.
Pois terei que contrapor contigo,meu amigo - UM BRINDE AOS DEUSES PELA ETERNIDADE E SEUS MISTÉRIOS...
Um enorme abraço
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