“Hora de comer – comer!
Hora de dormir – dormir!
Hora de vadiar – vadiar!”
Ascenso Ferreira
Todo mundo é de ferro
Ante o estresse moderno!
Há um contra-Ascenso:
Hora de trabalhar – trabalhar!
Hora de dormir – tomar sonífero...
Hora de acordar – é manhã:
- Escova nos dentes,
Pente no cabelo,
Roupa no corpo,
Sapato nos pés...
E a mulher com seu apelo:
- Vem tomar café?
Pronto, a poesia sumiu
Com a manhã e seu canto
De sol e vento.
Hora de trabalhar é sério!
E toda a ladainha se repete:
- Escova nos dentes,
Pente no cabelo,
Roupa no corpo,
Sapato nos pés...
Não tem mais o Ascenso:
“De perna pro ar, que ninguém é de ferro!”
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*Francisco Miguel de Moura, poeta indo e voltando, que ninguém é de ferro para escrever tanta prosa sem poesia – tudo sério. Mora em Teresina, PI, porque Deus quis e Chico Miguel também quer.
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