quarta-feira, 11 de junho de 2014

“QUE HÁ DE COMUM ENTRE A LUZ E AS TREVAS”?

 Francisco Miguel de Moura 
 Escritor, membro 
 da  Academia Piauiense de Letras


Feliz mês de junho! Salve o futebol! Namorados, cuidem de amar! O amor é o maior sentimento do homem, pois se banha na correnteza do bem, onde vive e nunca lança âncoras ao porto da maldade. Agora, sim, expliquemos o título: - A frase é tirada da Bíblia, um dos livros mais antigos do mundo, e está na obra “A cidade medita”, do Pe. Raimundo José Ayremoraes Soares, pg. 95, encimando o capítulo. E ele mesmo responde: “Nenhuma união pode haver entre a justiça e a iniqüidade. Nada há de comum entre a luz e as trevas”. Quem não concordaria? Só os malvados, os iníquos. É claro que o Pe. Raimundo José, membro da Academia Piauiense de Letras, uma das maiores culturas do Piauí, em pé de igualdade com os mais cultos do Brasil, está se referindo às pessoas e não à sociedade como um todo. Entretanto a sociedade é feita por pessoas. E cada um exerce influência sobre outros na medida de sua capacidade, mas também pelo poder. Entre todos os poderes, o público é o maior e o mais complexo. Quanta responsabilidade deve ter o chefe de uma nação como o Brasil! E há também aquele dito do povo: “Diz-me com quem andas e eu te direi quem és” E ninguém age em nome da sociedade, isolando-se. A carta do leitor de “VEJA”, Paulo Vianna da Silva, de Florianópolis-SC, ilustra bem a frase: “Luiz Moura, condenado a cumprir doze anos de prisão por assalto à mão armada no Brasil, foge da cadeia, esconde-se por algum tempo, reaparece depois que seu crime prescreveu e vira deputado pelo PT... Em qual outro país uma sentença transitada em julgado prescreve? Em qual outra terra um fugitivo da prisão tem sua culpa esquecida? Que tipo de gente validou esses regulamentos?” 

Sobre o dito Luiz Moura, o leitor Marcus A. Minervino dispara: “Se tínhamos alguma dúvida se o PT era um partido político ou uma organização criminosa, a reportagem O DEPUTADO INCENDIÁRIO (28 de maio), sobre a conduta do deputado estadual Luiz Moura (PT-SP), esclareceu a questão”.

Com base nestes depoimentos, vê-se que a sociedade brasileira não vai bem, a família, a educação, a saúde e a segurança, tudo aos pandarecos. Vida e dignidade perderam o valor. Vivemos acossados por ladrões e assaltantes à mão armada, por criminosos de todo tipo, de toda idade e todo sexo, os quais vivem soltos e “ignorados” pelo governo. Não há nenhuma ação cerrada para diminuir a insegurança. Ao contrário, já respingou nos meios de comunicação que há facções criminosas e partidos aliados que pagam a certos indivíduos e enviam às lutas de rua, dos estudantes e trabalhadores, para destruírem bens patrimoniais e vidas principalmente de policias. Isto é revelador. O governo brasileiro, enquanto cuida de umas e outras coisas, para mostrar serviço, cuida de fazer serviços criminosos através de “inocentes úteis”, ou mesmo por criminosos que andam soltos por aí. E mais: Cria regras e leis claramente contra a vida, a liberdade e a propriedade, direitos consagrados pela Declaração dos Direitos Humanos. Não respeitam nem a nossa Carta Constitucional.

A continuidade de um partido, aliado a outros grandes e pequenos, por 12 anos, é angustiante. Quando oposição, esse partido pregava tudo de bom, contra o preconceito, a corrupção pública e privada, a mentira, o roubo e as falcatruas (que sempre existiram, mas nem tanto como agora). Tomando posse, só tem feito leis, decretos, medidas provisórias, etc. que nos levam ao sentido contrário do bem.   É um governo trapalhão, iníquo, mau. Faz tudo para mergulharmos na única alternativa: altos impostos e inflação, ao mesmo tempo. É um governo da mentira, do roubo, da corrupção, pregador de preconceitos de classe e de cor, da destruição da família... Não há oferta de emprego aos que querem trabalhar para o progresso. Tudo isto acontece porque se ocupa mais de criar bolsas disto e daquilo, chegando ao desplante de instituir bolsa para a mãe solteira e para as mulheres de presos, estimulando assim ainda mais a criminalidade e o desamparo dos menores. É um governo de maldades, de iniqüidades contra a Justiça, e isto foi claramente exposto a toda a sociedade quando do julgamento do MENSALÃO E DOS MENSALISTAS pelo Supremo Tribunal Federal. Governo de subterfúgios. Mas, aproxima-se a hora de votar. O voto faz a festa da democracia, mais que o futebol, mais que o carnaval, mais que as festas juninas e o dia dos namorados. E por que votar no que está aí e pretende permanecer? Por que não votar onde ele, governo ou governantes, não estiverem?  Fujamos deles, fujamos do mal maior que é perpetuar o mal. Os direitos de opinar, de votar, de ler e ouvir informações ainda não foram cortados, felizmente. Só há dois lados: o bem e o mal. Votemos nos homens e mulheres de bom carácter.

          Chegamos a um estado de coisas que somos dirigidos pela anarquia, ou pior, por uma ditadura disfarçada de democracia social. A anarquia pelo menos tem uma pureza filosófica – os anarquistas não querem governo nenhum. É cada um por s“Nunca antes, neste país”... Como se o Brasil com ele houvesse começado, com ele e o PT. “Quando acreditamos que a história começa em nós, começamos a não honrar o idoso, o velho, o portador da sabedoria da vida”, frase do nosso Francisco, o Papa. Dilma negou a Petrobrás, no momento em que a vendeu (ou deixou que ela se quebrasse), sua ciência em economia é nula. Gente, o Brasil não começou com o PT. Mas pode acabar com ele, tudo depende de mim, de você, sem revolução, pelo voto simplesmente.
i e o diabo por todos. Este governo não chegaria a plano nenhum, a filosofia nenhuma, é amorfo.  Lula negou toda a tradição, toda história do Brasil, naquela frase célebre pela ignorância e “bestidade”:

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