Seria uma manhã calma,
Feliz, absurdamente feliz,
Se não ouvisse palavras
tropas,
Por trás das paredes
De sons matando gritos,
Uns de dentro, outros que se
vão.
O vento uivava arrebentando
os guizos.
Desconheço como o vento nasce
e vive,
Quando entra, doido, pela
janela,
Misturando papeis com versos
e reversos,
Emoções e metáforas.
Metáforas que são minhas
orações,
Para o gozo dos meus orgasmos
E inválidos espasmos
literários.
E o vento rolando, arrebenta
janelas.
Dai-me, paz, senhor do
Infinito,
Abarca-me com a mão e o
olhar,
Manda, pois, este vendaval
parar
Enquanto cubro meu umbigo.
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