(Porto Alegre - RS)
Há mortos que nunca morrem,
voz
imagem
acordes
eles ressurgem feito marés
ou límpidos cristais a esculpir
as lágrimas que a curva do olho não apaga.
Há mortos que nunca se apagam,
nos revivem em fotos, momentos, palavras e músicas...
Há mortos vivos
transplantes d'alma
pontes do tempo
no viver, empréstimos de humanidade.
Há mortos que nunca morrem,
Chopin,
feito brazeiros, rios caudalosos tuas notas
e passos seguem a refletir em nós
vivas memórias...
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* Carmen Sílvia Presotto, uma poeta enorme do Rio Grande do Sul, em 17 de março de 2011, ofereceu a Francisco Miguel de Moura, um poema que ela construiu homenageando os 200 anos de Chopin.
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