TEMPO E DESTEMPO
Francisco Miguel de Moura*
o tempo não resiste à tempestade
escanchado
no infinito
o tempo é hoje, o tempo é ontem
o tempo é
quase nunca
e nada, nadando o impreciso:
água, lama, areia, pedra, fogo
o tempo não é nada, é precipício
no cavalo das nuvens busca estrelas
a perpassar o limite dos limites.
________
*Francisco Miguel de Moura, poeta de
ontem,
hoje e amanhã, enquanto há tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário