quinta-feira, 23 de abril de 2009

A HISTÓRIA DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL


Novas descobertas

A história didática do Descobrimento do Brasil está longe de corresponder à verdade, foi a conclusão após vários estudos de autoridades reconhecidamente sérias. Há suspeitas que uma série de equívocos estratégicos teve o propósito de ocultar da nação brasileira toda a circunstância anticabralina, a começar pela mentira de que Pedro Álvares Cabral era um um famoso e experiente navegador de Portugal, quando na realidade, era um nobre ligado à fraternidade secreta dos Cavaleiros da Ordem de Cristo.

O feito sobre a descoberta da nova terra nem teve grandes repercussões na Corte. E por que isso aconteceu? Porque era conveniente assim e todos já sabiam da existência do grande continente à oeste da Europa, dizem os pesquisadores. Por aqui, espanhóis já exploravam as riquezas brasileiras, bem como a pirataria (franceses e holandeses).


Caravelas da Ordem de Cristo


Criada em em Jerusalém no ano de 1116 pela Igreja do Santo Sepulcro, a Ordem dos Cavaleiros do Templo (templários) tinha a missão de proteger a verdade, as relíquias, e os peregrinos que seguiam da Europa para a Terra Santa.

Por terem a guarda de preciosos bens, além de serem donos de castelos e grandes propriedades, os templários foram perseguidos a partir do ano 1307 pelo rei francês Felipe IV e pelo Papa Clemente V, que mandou matá-los e confiscar seus bens. Os que escaparam foram se refugiar em Portugal.
Com o passar dos anos Portugal tornou-se o reduto da Ordem. Dela, adquiriu-se conhecimentos sobre a geografia do mundo através de mapas e souberam da existência das novas terras do oeste. Em 8 de março de 1500, antes de partir, Cabral recebeu das mãos do rei a bandeira da Ordem de Cristo. As caravelas traziam esse símbolo.

Foi em Porto Seguro?


Outra questão: qual seria o local exato onde a esquadra portuguesa aportou em território tupiniquim? Historiadores sóbrios e comprometidos com a veracidade dos fatos históricos nacionais afirmam que os lusos desembarcaram e rezaram a primeira missa na baía de Santa Cruz de Cabrália, a 46 km ao norte de Porto Seguro, portanto, eis aí outro ponto contraditório.

Sobre isso, o renomado pesquisador/historiador Max Justo Guedes, acompanhando as cartas de Péro Vaz de Caminha ao rei de Portugal, alega que a esquadra cabralina ancorou a cerca de 35 km do litoral brasileiro logo após avistarem o Monte Pascoal (batizado assim por ser o dia 22 de abril daquele ano um Domingo de Páscoa).

Na manhã do dia seguinte, seguiram rumo ao continente, ancorando a meia légua da foz de um rio (que seria Frade), e na terça, 24 de abril de 1500, aí sim, rumando mais para o norte, navegaram 60 km onde encontraram um recife, o Ilhéu da Coroa Vermelha. Dentro dele, a baia (Cabrália) onde aportaram, a cerca de uma légua do recife.


Ou foi em Santa Cruz de Cabrália ?


A nova versão aponta que a a Baía Cabrália é a única que corresponde aos relatos do informante português à sua corte. O conjunto de ilhas que forma o Ilhéu da Coroa Vermelha, com sua enseada entre a ponta da ilha ao sul e a ponta de Santo Antônio ao norte de Santa cruz de Cabrália e co um rio que corre paralelo à praia em direção ao sul para desaguar próximo ao Ilhéu, é o que o que corresponde aos relatos de Caminha.


"NA BAÍA, ONDE A ARMADA ANCOROU, DESEMBOCAVA UM RIO, DE ÁGUA DOCE, DE MUITAS ÁGUAS QUE LHES DAVA PELA BRAGA, ISTO É, PELAS COXAS, NÃO ERA MAIS LARGO "QUE UM JOGO DE MANCAL", QUER DIZER, UNS 8 A 10 M E QUE "ANDA SEMPRE A CARÃO DA PRAIA", OU SEJA, PARALELAMENTE À LINHA DA COSTA".


Pontos geográficos de Porto Seguro, o Rio Frade e o Monte Pascoal ficaram então para trás. O rio seria o Mutari, único que corresponde ao que foi relatado, representando o cenário visto pelos lusos em outra localidade, o município de de Santa Cruz Cabrália (BA).


Esse teria sido então o verdadeiro cenário onde Frei Henrique de Vasconcellos celebraria a primeira missa no dia 26 de abril de 1500.


Quanto à chegada do espanhol Vicente Pinzón no dia 26 de janeiro de 1500 ao atual cais de Mucuripe, em Fortaleza, essa é outra história que merece um capítulo à parte, muito em breve.

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*Matéria copiada do sítio http://www.pindavale/notícias - responsável: francisco miguel de moura.

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