Francisco Miguel de Moura
Do útero desperto
o caolho menino
fotografa o mundo
o tempo e a rua.
Tudo longe e perto.
Do nada que lhe sobra
soçobra uma réstia
de restos.
Só o rosto flutua.
o caolho menino
fotografa o mundo
o tempo e a rua.
Tudo longe e perto.
Do nada que lhe sobra
soçobra uma réstia
de restos.
Só o rosto flutua.
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*Francisco Miguel de Moura, poeta brasileiro, participa em revistas e jornais do exterior: Diário dos Açores, de Portugal: Clarín, da Espanha: Jalons, na França: Poemazia, na Itália, entre outros.
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