PAZ E CIÊNCIA
Francisco Miguel de Moura*
Paz! Ciência! não são palavras.
Diz de ti, sinceramente,
O que nunca ousaste de ninguém,
Do mundo que nos pariu,
De mim, de mais alguém.
Meu silêncio é tua voz.
Diz-te integral e una,
Ancorada na voz do meu o silêncio,
Qual uma nau perdida no bravo Oceano...
E que diria o vento à calma onda?
Todo silêncio brilha como o ouro
Quando a palavra é prata.
E de tudo restaremos nós num outro tempo,
Onde julgamos nosso céu - destino,
E outros nos julgam simplesmente acaso.
Quero sentir o amor que tanto tens,
Desperdiçado entre o mundo e tua hora
Meu silêncio e tua voz.
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* Poeta brasileiro, mora em Teresina, PI.
Um comentário:
Amigo, poeta, já decidiu qual poema permanecerá, se o primeiro ou o segundo? O primeiro já estava no meu site, mas salvei o segundo. Acho interessante você manter os dois, principalmente o original, pelo menos, guardá-lo. O casal está lindo na foto. Já estou inscrita na UBE - São Paulo. Cheiros, Rita de Cássia.
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